segunda-feira, 13 de março de 2017

O seu estado emocional pode provocar estes 7 tipos de dores no corpo

O seu estado emocional pode provocar estes 7 tipos de dores no corpo



Ouça o seu corpo, ele sempre te diz se algo está errado. Ele também reage não apenas ao trauma físico, mas também ao estado emocional. Abaixo estão os principais tipos de dores que estão diretamente ligados às emoções humanas:

1. Dores Na Parte Superior Das Costas

Esta é a dor mais comum que as pessoas sentem no mundo todo. Este tipo de dor resulta da solidão, da desordem e da sensação de não ser amado ou desejado. Anime-se, saia com os amigos, diga à sua família como se sente.

2. Dor Lombar

A dor na região lombar significa que você está estressado com problemas financeiros. Não permita que o problema com o dinheiro te desacelere, faça algo para consertar as coisas. Faça um orçamento, poupe grana, equilibre as suas contas.

3. Dor De Cabeça

Dê um tempo, a sua dor de cabeça pode ser provocada pelo estresse ou por estar sobrecarregado ao máximo. Dedique um tempo só para você para relaxar e diminuir a pressão.

4. Dor No Cotovelo

Você não lembra de ter batido o cotovelo, mas ele dói assim mesmo? O que está errado? Pode ser pelo fato de você ser resistente a mudanças recentes que aconteceram em sua vida. Quando você se fixa rigidamente no jeito em que as coisas eram, é bem provável que você sinta as juntas dos braços e dos cotovelos tensas.  Então, pare de lutar e aceite as mudanças!

5. Dor No Quadril

Quando a dor no cotovelo significa que você é resistente a mudanças, a dor no quadril significa que você tem pavor de se mover. Pare de ser tão cauteloso, as mudanças são inevitáveis e você sabe disso. Então, levante-se e mova-se!

6. Dor No Pescoço

Uma sensação de rigidez ou dor no pescoço aparece se você for o tipo de pessoa que guarda rancores e hostilidade tanto para as pessoas que você ama, como para você também. Trabalhe para perdoar, encontre coisas que você gosta e curta elas. Este é o jeito para se livrar dessa dor no pescoço.

7. Dor No Ombro

Você já sentiu como se tivesse o peso do mundo inteiro sobre os seus ombros? Essa carga pesada e cansativa é um fardo emocional que você assumiu e que agora se arrasta onde quer que você vá. Pare de fazer isso! Não assuma os problemas dos outros acima dos seus próprios problemas. Deixe as coisas fluírem!

quinta-feira, 9 de março de 2017

Cortando o cordão umbilical

Cortando o cordão umbilical: 

Os problemas de sua família não são seus

A família é nosso primeiro meio social, é onde construímos e nutrimos nossas primeiras relações e também onde iniciamos nosso desenvolvimento do Eu. Os vínculos costumam se desenvolver de forma intensa, por vezes nos tornando cuidadores e defensores de nossa família.

Acontece que muitas vezes esses laços se constituem de forma a não estabelecer limites a essas relações, tornando-as disfuncionais.


cordão-umbilical 

Família disfuncional? O que é?    

“Uma família disfuncional é aquela que responde as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu funcionamento. Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no processo de comunicação familiar”. Fonte: Boa Saúde

Em muitos casos um familiar responsabiliza-se por resoluções de problemas e conflitos que não deveriam ser de sua preocupação. Veja alguns que estão recentes em minha mente.

Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada dos pais. Além de cuidar de si e de suas questões ‘adolescentes’, o filho sente-se na obrigação de cuidar da mãe e educar o irmão mais novo;

Filho de pais que vivem em meio a separações e ameaças de divórcio. O filho vira mecanismo de reconciliação/separação do casal, sendo peça fundamental para que um ciclo briga-separa-volta se mantenha a todo vapor;

Filha mais velha e adulta sente-se responsável por dar suporte a sua mãe (que criou a filha parte da infância sozinha), seja financeira ou emocionalmente. Tornando-se refém dos problemas da mãe, que são normalmente resolvidos pela filha ou não resolvidos para se manter esse tipo de relação;

Irmã que sente-se responsável por cuidar dos irmãos e já na fase adulta continua a resolver os conflitos e arcar com despesas financeiras dos irmãos;

Mãe que, apesar dos filhos já serem adultos e estarem casados, sente-se responsável por conduzir a vida dos filhos e assumir despesas e responsabilidades deles;

Ao expor os exemplos acima não me refiro a situações isoladas ou casos específicos. Me refiro a ciclos repetitivos que adoecem as relações e sobrepõem responsabilidades individuais, transferindo-as ao outro.

Em casos como os já citados todos têm prejuízos em suas vidas. Uma pessoa sobrecarrega-se, outra não amadurece, mantendo uma relação imatura, sem espaço para desenvolvimento com intuito de melhora.


Para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. Amor baseia-se em troca, respeito mútuo e limites. Estipular limites sim é uma prova de amor, amor ao outro e a si mesmo.


Cortando o cordão umbilical

Normalmente quem se encontra neste tipo de situação enfrenta dificuldade em romper com o ciclo vicioso que retroalimenta, no entanto, é extremamente necessário que o indivíduo entenda o papel que vêm exercendo e o que o motiva a manter-se nessa posição (normalmente há algum ganho ou enrijecimento por um ganho do passado). A consciência do funcionamento familiar já é de grande valia já que muitas pessoas vivenciam essas situações sem nem ao menos perceber que algo está disfuncional, mesmo em casos em que haja sofrimento manifesto.

Em alguns casos uma conversa com alguém fora da família, como um amigo, poderá alertar e alterar o status da família. Outras vezes o processo terapêutico se faz necessário.

O processo terapêutico individual por si só já provocará desdobramentos no lidar deste individuo com seus familiares. Agora se o processo terapêutico for familiar, ou seja, todos os membros da família participarem, o processo poderá ser muito mais rápido, pois os conflitos referentes ao envolvimento e mecanismo familiar serão resolvidos por todos juntos, além de propiciar que todos entendam seu papel no funcionamento da família, possibilitando, assim, a escolha de permanecer retroalimentando os laços disfuncionais ou reescrevendo novas formas de organização e arranjo familiar.