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segunda-feira, 6 de junho de 2016

O que é Psicoterapia?

O que é Psicoterapia?

Psicoterapia



Segundo o Vocabulário de Psicanálise de J. Laplanche & J.B.Pontalis, o termo psicoterapia “refere-se a qualquer método de tratamento das desordens psíquicas ou corporais que utilize meios psicológicos e, mais precisamente, a relação entre o terapeuta e o doente”. Nesse sentido, a psicanálise é uma forma de psicoterapia. Criada pelo Dr. Sigmund Freud, a psicanálise tem como função primordial a interpretação do conflito inconsciente e a análise da transferência, objetivando a resolução deste.

Entende-se por transferência, segundo o mesmo Vocabulário, “o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam no quadro da relação analítica”. Simplificando, transferência significa a forma como o cliente estabelece suas relações afetivas com seu analista.

Por ter sido uma das primeiras e mais eficientes modalidades de psicoterapia, talvez tenha se tornado a mais conhecida. Muitas vezes o termo psicanálise ou simplesmente análise é utilizado como sinônimo ou substituto do termo psicoterapia. É comum as pessoas dizerem “estou fazendo análise, ou psicanálise”, referindo-se ou subentendendo-se o tratamento psicoterápico.



As modalidades de psicoterapia

No entanto, existem inúmeras outras modalidades de psicoterapias, algumas tão antigas e tão boas quanto a Psicanálise, como é o caso do Psicodrama, a Psicologia Analítica de Jung, a Terapia Reichiana em suas diversas modalidades: Análise do Caráter, Vegetoterapia, Vegetoterapia Caractero-Analítica e a Orgonomia. Alguns dos seus criadores foram contemporâneos de Freud ou mesmo seus alunos e clientes.
Além dessas, surgiram também a Gestalterapia, a Análise Bioenergética, o Core Energetics, a Psicossíntese, a Biossíntese, entre outras; a Terapia Cognitivo-Comportamental, a Análise Transacional, a Psicologia Transpessoal, a Psicologia Humanista, a Terapia de Vidas ou Vivências Passadas e várias metodologias criadas por diversos renomados autores.
A meu ver todas essas formas de psicoterapia são válidas. O que seus criadores fizeram foi nada mais que acrescentar conceitos teóricos e criar técnicas que possibilitem abranger cada vez mais todos os aspectos do Ser humano, se é que isto é possivel, devido a sua complexidade.
O importante é o conhecimento profundo, por parte do profissional, da teoria e da técnica que utiliza como método terapêutico, que tenha um senso ético, experiência e, sobretudo, que tenha se submetido ao processo, ele mesmo, por vários anos. Que tenha tido uma boa formação e faça supervisão do seu trabalho com um colega mais experiente sempre que necessário. Isto por que não existe faculdade que ensine a arte de ser terapeuta, porque a experiência não se ensina, vive-se. As diversas teorias e as técnicas estão descritas nos livros, mas só se aprende esta arte vivenciando-a. Para ser psicoterapeuta é preciso antes de mais nada submeter-se à técnica analítica como cliente por vários anos.

Conhecer o inconsciente

Mais que um tratamento, a psicoterapia é um processo de auto-conhecimento. Mas como auto-conhecimento, se achamos que nos conhecemos tão bem? Conhecemos, sim, aquilo que é consciente, mas desconhecemos o nosso inconsciente, que é muito maior e mais profundo e que a maioria de nossas ações são regidas por ele. Comparando o nosso aparelho psíquico com um iceberg, o consciente é a parte do gelo que emerge da água, e às vezes, é muito grande, mas, a parte submersa, que pode ser comparada com o inconsciente, é certamente muito maior. Se pensarmos em termos de energia, o inconsciente exerce uma pressão enorme tentando emergir para a nossa mente consciente. Porém utilizamo-nos de vários mecanismos de defesa, na maioria das vezes também inconscientes, tentando mantê-lo onde está.
Por isso não conseguimos mudar certos padrões e comportamentos que são regidos por essas forças do inconsciente, apenas usando a nossa “força de vontade”. Somente trazendo à luz da consciência o nosso inconsciente é que podemos mudar verdadeiramente, mas isso não é fácil, pois existem os tais mecanismos de defesa, que relutam contra a mudança.




sábado, 19 de março de 2016

HARMONIZAÇÃO DOS CHAKRAS - O Caminho da Kundalini


HARMONIZAÇÃO DOS CHAKRAS -


O Caminho da Kundalin




Os chakras ou centros de energia no nosso corpo são os locais onde se geram e conectam as energias dos corpos sutis com o corpo físico.

Distúrbios das emoções, traumas energéticos, emocionais e ou físicos podem lesar estes centros gerando problemas de saúde. Por exemplo, traumas físicos em regiões do corpo correspondente à determinado chakras pode causar dificuldade na circulação de energia e conseqüentes problemas correlacionados.

As glândulas endócrinas no corpo humano têm correlações diretas com os chakras e com os sentimentos ou emoções. Citando rapidamente problemas relativos ao primeiro chakras ou chakra da base, que estão correlacionados com sentimentos de medo, insegurança, ancoramento no corpo. O primeiro chakra funciona como uma bomba propulsora favorecendo a circulação da energia criadora (shakti) gerada nos órgãos criadores para os centros superiores e para todos estes problemas neste chakra podem levar, por exemplo, à inflamações, infecções ou outras, na região cossigea, do osso sacro e região anal. Para evitar estagnações nestas áreas é sempre bom praticar o exercício de yoga chamado mulabandha que é um exercício de contrações e relaxamentos suave da musculatura anal. Este exercício pode ser associado com outro similar de contração e relaxamento suave de toda a musculatura pélvica e genital permitindo o de leite que é gerado nesta área fluir para todo o corpo.

No segundo chakra temos a energia sexual e criadora sendo gerada, problemas na circulação energética nesta área também reflete nos órgãos genitais e reprodutores, é importante observar que todos centros de energia estão inter relacionados e muitas vezes o fato de os órgãos do segundo chakra por exemplo ter algum problema pode estar relacionado à problemas de sentimentos da pessoa com relação à própria sexualidade. Muitas vezes jogamos para esta área nossos desamores, mágoas, bloqueios, culpas, criticas, preconceitos, etc., sentimentos que muitas vezes produzem doenças. Já tive oportunidade de observar em uma paciente que tinha um tumor no ovário, a tremenda mudança que ocorreu com um ano de tratamento com a simples recomendação de sentir e olhar com amor e carinho para esta parte do corpo, em um ano o tumor desapareceu.

No terceiro chakra, temos o centro umbilical onde toda a energia do corpo se centra, onde nos ligamos concretamente com o corpo físico através do "cordão de prata". O terceiro chakra está relacionado com Ganesha, com a força física, com a abertura de nossos caminhos, tanto internos como externos. Na literatura chinesa e indiana observamos que existem grandes correlações e 1igações entre os dois primeiros chakra e os dois seguintes que são o umbilical e o plexo solar um pouco acima do umbigo. Estes centros de energia- abdominais estão relacionados com profundas energias vitais e na medicina chinesa antiga se ensina concentrar atenção sempre no umbigo, quando sentimos o coração pulsar no umbigo a energia vital ou chi ou shakti é liberada e pode-se sentir o calor agradável dela circulando por todo o corpo; nos trabalhos de yoga e do Tao In (que é o trabalho interior), aprendemos a administrar e controlar a circulação energética permitindo seu fluxo gerando bem estar, saúde, deleite, prazer, longevidade, etc. Neste terceiro plexo está a nossa relação com o universo, com o mundo, com as pessoas, problemas nestes relacionamentos se refletem a nível dos órgãos internos nesta área do corpo. Diz-se que este plexo está fechado quando olhamos para o céu estrelado à noite e não conseguimos sentir que o universo nos pertence ou seja nos sentimos isolados neste caso há um bloqueio ou sentimento de separatividade de você com o mundo e as pessoas, mágoas, culpas, ódios, invejas, ciúmes bloqueiam a circulação deste chakra também.

Na medicina chinesa sabemos que os órgãos geram sentimentos ou emoções, as emoções são definidas como sentimentos contidos. Por exemplo, o fígado está relacionado com o ciúme, ódio, raiva, inveja, frustração. O fígado é o órgão chave da energia da mulher, é o canal energético do fígado que passa pelos órgãos sexuais e geradores da mulher, isto nos permite entender porque estes sentimentos predominam e afloram mais nas mulheres que nos homens, e é mais comum a mulher ter problemas do fígado e vesícula, principalmente na idade em que a energia sexual criadora está mais intensa entre 20 e 40 anos de idade. No homem a energia do aparelho genital e reprodutor é toda controlada pelo rim, os sentimentos gerados energeticamente nos rins são os diversos tipos de medo, o pânico, o autoritarismo, etc. É difícil dizer quem surgiu primeiro se o ovo ou a galinha, ou seja, se é o sentimento que gera o desequilíbrio físico, ou é o desequilíbrio físico, nutricional, ambiental que desequilibra os sentimentos. O que se tem observado é que a vida é uma mistura de tudo e mesmo o ayurveda ou outros tratados de medicina natural entendem que os alimentos formam os sentimentos, então temos os alimentos satvicos, rajasicos e tamasicos, etc., isto também é ensinado pelos grandes mestres da Índia como Sri Satya Sai Baba.

Sentimentos como a preocupação desgastam a energia do baço pâncreas, relacionado com a digestão, formação de gases. A autocrítica e a dúvida adoece a vesícula. A ansiedade assim como a alegria excessiva lesa o coração e a tristeza consome a energia do pulmão. Todos os sentimentos são normais quando passageiros o que os torna patológicos, lesivos ao organismo são os sentimentos contidos que se transformam nas chamadas "emoções" em medicina chinesa.


Neste contexto foi dado a importância do terceiro chakra que considera a atividade de todos os órgãos abdominais.

No quarto chakra, o cardíaco, fundamental para a saúde, para a vida, para a espiritualidade. O terceiro e o quarto chakra são muito trabalhados no bhakti yoga ou yoga devocional, cultivar sentimentos de reverência e devoção à Deus, ao sagrado, ao mestre ou Guru, traz resultados maravilhosos para a saúde do corpo e da alma. Os distúrbios no chakra cardíaco podem levar a problemas físicos no coração, por exemplo, a ansiedade, as preocupações, o estresse e sentimentos guardados geram contrações (espasmos) no sistema circulatório, cansaço excessivo também indiretamente causa problemas cardíacos porque desgasta a energia dos rins e é o rim que manda a energia para cima, se ele está desgastado pelos diferentes tipos de cansaço a energia não sobe gerando problemas cardíacos. Existem 3 tipos básicos de cansaço, o cansaço físico (esforços físicos), cansaço mental e o cansaço sexual. Se diz em medicina chinesa que a energia da vida ou essência se perde com o semem e com o sangue e este tipo de perda da vida não pode ser reposta, daí o evitar desperdícios pode trazer benefícios adicionais na qualidade quanto na quantidade da vida. O chakra cardíaco esta localizada na região da glândula timo e esta relacionada com a formação da imunidade.

O chakra laríngeo é harmoniosamente ativado com o cultivo regular dos cânticos devocionais, quando estes são cantados de coração cheio, plenamente, com a alma. Problemas neste chakra podem se somatizar com problemas na tireóide, mágoas guardadas, coisas que não engolimos e nem colocamos para fora ou seja, que ficam entaladas na garganta, novamente desamores.

O chakra frontal, relacionado com o intelecto e a mente, pensamentos, geralmente muito ativo nos intelectuais ocidentais, mas nem sempre bem equilibrados pela harmonia do amor no coração. Ainda temos muito que aprender com a sabedoria oriental sobre os potenciais latentes em nosso interior. Por ex., o chakra coronário, relacionado com a glândula pineal. É muito comum encontramos raio-x de cabeça de pessoas idosas com a pineal calcificada, a medicina ocidental não tem explicação para isto. Será que não estaria relacionado com a falta de uso; ficamos a pensar também se o cultivo de intuição, meditação e devoção seriam necessárias para ativar esta glândula?

Ravindra, muito obrigada pela oportunidade de colaborações para o seu trabalho, espero que estes escritos sejam proveitosos.

Shanti!

sábado, 22 de setembro de 2012

Aprendendo a lidar com nossas emoções

As emoções são o resultado da nossa percepção diante das circunstâncias da vida, sejam elas positivas ou negativas, sendo que essas últimas, quando não são bem administradas, podem causar desequilíbrios como a depressão, o stress, acessos de fúria, síndrome do pânico, etc. A raiva, o medo e a tristeza, na verdade, são sentimentos naturais do ser humano e não devem ser reprimidos, mas, sim, observados para se entender o que eles estão tentando nos mostrar. 

Às vezes, eles podem estar ligados a aspectos da nossa personalidade que precisam vir à tona, serem reconhecidos e trabalhados para que a partir daí possamos agir sempre de forma harmoniosa e equilibrada. 

Devemos nos observar sempre e questionar de forma objetiva, com uma postura de receptividade e de abertura para as revelações que possivelmente teremos sobre nós mesmos. O medo, por exemplo, é o sentimento humano mais primitivo e está ligado ao instinto de sobrevivência. Está ligado também ao esquecimento da nossa filiação divina e à ilusão de separatividade. É o não-reconhecimento da nossa origem que nos dá a sensação de desamparo, de abandono, de fragilidade diante de questões da vida. Somente a fé na Totalidade traz de volta o sentimento de completude interna, nos fazendo sentir mais fortalecidos e corajosos. 

A raiva geralmente é o resultado de um xeque-mate em nossas questões mais íntimas. Por que nos sentimos tão ofendidos e feridos no nosso orgulho? Na verdade, só o ego se sente ofendido ou magoado, por isso é importante discernir quais são as razões por trás dos sentimentos e das emoções. Será que esses sentimentos são egoístas ou não? Será que não se está precisando trabalhar a humildade ou o desapego? 

Para lidarmos com esses sentimentos e emoções precisamos estar centrados e serenos, buscando com calma compreender as lições que nos são apresentadas pela vida. Não podemos nos deixar levar por ondas emotivas e tomarmos atitudes puramente instintivas. É preciso respirar fundo e serenar a mente para tentar visualizar a questão por um ângulo mais impessoal e intuitivo. 

Porém, não se culpem por terem esses sentimentos, aos poucos com a observação constante do seu ser e a prática diária da meditação vocês irão conquistar um estado pacífico, sereno e distanciado da situação e poderão, então, ter uma noção ampla do que se passa no seu interior e ao seu redor. 

Vamos lá, respirem fundo, resgatem a coragem e a fé no seu interior, acalmem o seu coração e digam pra vocês mesmos quando alguma situação difícil se apresentar a vocês: Calma... Tudo passa... Deixem que os sentimentos esfriem antes de tomarem alguma decisão, respirem...   

Vocês também podem orar e cantar mantras para ajudar a serenar a mente e os sentidos. É importante diminuir o ritmo das emoções para que elas não se transformem em turbilhões incontroláveis, utilizem sempre a respiração e a concentração na paz de Deus para não se deixar levar por elas. 

Precisamos nos lembrar que, na verdade, somos seres conscientes, capazes e inteligentes para tomarmos decisões maduras e sensatas. Precisamos aliar a nossa intuição com a nossa potencialidade criativa e construtiva para lidarmos com as emoções do nosso dia a dia. Não se esqueçam que a paz e a serenidade já existem dentro de nós, precisamos apenas aprender a acessá-las. 

Calma... Respirem... 

Amor sempre Amor,